Auditoria Interna acompanha as reuniões dos Conselhos Superiores
Foto: Jairo Ferraz
A unidade de Auditoria Interna está presente e acompanhando as reuniões dos Conselhos Superiores que estão ocorrendo nos dias 10 e 11 de dezembro (CONSAD) e 12 e 13 de dezembro (CONSUNI).
Esta participação além de estar prevista no Regimento Interno da Auditoria Interna possibilita à Auditoria Interna que exerça a atividade de consultoria que é uma atividade típica de auditoria, além das atividades de avaliação e apuração.
Segundo o Manual de Orientações Técnicas da Atividade de Auditoria Interna Governamental, “por meio dos trabalhos que executam, os auditores internos governamentais entram em contato com uma grande variedade de temas essenciais para o funcionamento das organizações. Ademais, por intermédio de suas análises e recomendações, normalmente demonstram conhecimento a respeito de normas e de outros temas complexos e relevantes para as unidades, como controles internos e riscos. Diante disso, é possível que a alta administração da Unidade Auditada entenda ser oportuno consultar, aconselhar-se com ou contar com o apoio dos auditores sobre esses e outros assuntos com os quais eles lidam no seu dia a dia”.
A consultoria subdivide-se em três tipos, quais sejam: assessoramento/aconselhamento, treinamento e facilitação. A participação nos Conselhos Superiores se dá pelo assessoramento/aconselhamento.
O citado Manual traz que “Os serviços de assessoramento e de aconselhamento geralmente caracterizam-se pela proposição de orientações em resposta a questões formuladas pela gestão. (...) Tais serviços não se destinam a responder questionamentos que ensejem pedidos de autorização ou de aprovação, como “posso fazer? ” e “sim ou não? ”, pois a tomada de decisão é competência exclusiva do gestor, devendo essa atividade ser mais uma fonte de informações a subsidiar sua decisão”.
Portanto, quando o Auditor se manifesta nas reuniões dos Conselhos Superiores é no sentido de ser fonte de informação que possa subsidiar a tomada de decisão e dessa forma agregar valor à Universidade. Logicamente, se forem direcionados questionamentos característicos de pedido de autorização, o Auditor informará que não possui competência para responder tais questionamentos, uma vez que são inerentes à própria gestão.
Com isso, a Auditoria Interna transita entre as instâncias de governança e a gestão da Universidade subsidiando estes com informações e elementos capazes de auxiliar na tomada de decisão e, sempre que possível, apresentando boas práticas percebidas tanto no âmbito da Universidade como no âmbito de outras organizações. Esta relação traz efeitos benéficos para o cumprimento dos objetivos institucionais, pois agrega valor à gestão e subsidia na tomada de decisão.